pt src= Dani Nurse Blog: Bexiga caída atinge 20% das mulheres com mais de 40 anos, mas tem cura

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Bexiga caída atinge 20% das mulheres com mais de 40 anos, mas tem cura

Segundo a ginecologista Nilce Verçosa, fatores incontroláveis, como o histórico familiar, e evitáveis, por exemplo, a obesidade, causam a bexiga caída. Foto: Leonardo Couti/EM/D.A Press
Segundo a ginecologista Nilce Verçosa, fatores incontroláveis, como o histórico familiar, e evitáveis, por exemplo, a obesidade, causam a bexiga caída. Foto: Leonardo Couti/EM/D.A Press

Vergonha e desconhecimento levam muitas mulheres a acreditar que enfrentam um problema raro e a se afastar do tratamento. Mas a queda da parede da vagina, o prolapso genital, é mais comum do que se imagina. A doença, que pode surgir a partir dos 40 anos, atinge duas em cada 10 mulheres, trazendo problemas para a vida sexual, incontinência urinária, dor intensa e piora considerável da qualidade de vida. Apesar das complicações, especialistas avisam que há como reverter e evitar a disfunção.

Popularmente conhecido como bexiga caída, o prolapso genital acontece devido ao enfraquecimento dos músculos da região pélvica, causando o deslocamento de órgãos como o útero, a bexiga, o reto, o intestino delgado e a uretra. “Existem quatro graus de prolapso. Nos mais graves, a mulher sente uma bola na região genital, que causa enorme desconforto e constrangimento. Ela passa a evitar o parceiro, já que, além da vergonha, o ato sexual pode se tornar doloroso. A doença prejudica também a qualidade de vida, uma vez que causa perda involuntária de urina”, explica a ginecologista Sílvia Carramão. Segundo a médica da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, o principal sintoma do problema “é a sensação de uma bola descendo pela vagina”. “A bola, na verdade, é a parede da vagina caindo”, explica.

A ginecologista e obstetra Nilce Consuelo Verçosa, do Hospital da Mulher e Maternidade Santa Fé, de Belo Horizonte, diz que pesquisadores enfatizam que o prolapso genital é uma doença multifatorial. “Para o desenvolvimento dele, contribuem fatores sobre os quais não é possível intervir, como idade e história familiar; e outros que podem ser alterados, como obesidade, paridade, tipos de parto e macrossomia fetal (excesso de peso do recém-nascido), assim como fatores ou patologias que aumentem a pressão abdominal, como tosse crônica e tumores abdominopélvicos”, lista.

Fonte: Pernambuco.com

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